domingo, 4 de outubro de 2009

O DIFERENCIAL COMPETITIVO DAS EMPRESAS DE SEGURANÇA NO BRASIL.

O DIFERENCIAL COMPETITIVO DAS EMPRESAS DE SEGURANÇA NO BRASIL.

As empresas de segurança privada no Brasil estão vivenciando uma fase onde o diferencial competitivo está na maneira de organização estrutural da empresa, algumas dessas empresas de segurança nascem de uma oportunidade no mercado, porém não se estabelecem quando começa a crescer. Vemos no mercado uma avalanche de empresas de segurança Privada onde não prezam por uma competitividade saudável e minimizam seus custos em cima de métodos questionáveis, administração é a última esfera de preocupação com isso seu staff geralmente são pequenos e desorganizados vindo ao final das contas ruírem, pois fizeram de uma forma empírica deixando todo o academicismo confiando em suas próprias experiências.
Algumas, porém vendo que uma reengenharia é o principal suporte para não cair, entendem a verdadeira maneira e se reinventam conseguindo com isso uma oportunidade a mais no mercado enxergando que sem uma administração adequada não conseguirá se manter no mercado. Porém isso custa caro, porque reengenharia é começar tudo de novo, para alcançar esse patamar as Empresas estão escolhendo profissionais cada vez mais capacitados onde ele seja um suporte para esse começo.
As diferentes dimensões entre as empresas são os problemas inerentes à realização da organização das estruturas onde no geral devem possuir um corpo técnico altamente qualificado para desenvolver e auditar o plano de contingência e sempre de forma a atender as necessidades e condições da empresa.
A estrutura da organização é definida como a ordenação e agrupamentos de atividades e recursos, visando ao alcance dos objetivos e resultados estabelecidos. Os principais aspectos para o desenvolvimento adequado da organização são: as estruturas organizacionais e as rotinas e procedimentos administrativos. Sendo a funções básicas além das já citadas o planejamento, a direção e o controle que vem a propiciar a identificação das tarefas necessárias, organização das funções e responsabilidades, informações, recursos, feedback aos empregados, medidas de desempenho compatíveis com os objetivos e as condições motivadoras.
Sendo a estrutura da organização divididas em duas redes as formais e informais, as redes informais sãos as ligações estabelecidas entre os funcionários que formam seus próprios círculos dentro do trabalho e tem como principal característica a não extinção, esta rede e formada geralmente para oferecer resistência à estrutura formal.
A correta solução para a continuidade dos sistemas se alinha com a sua estratégia comercial, obtém valor das suas tecnologias existentes e também das novas, e faz com que o seu ambiente de sistemas seja seguro e administrável, garantindo o sucesso agora e quando ocorrer algum problema, procure estas capacidades que lhe permitirão reagir em tempo real durante uma emergência e proteger os interesses do negócio, dos clientes desde os funcionários aos acionistas.
Os Sistemas são divididos por:
• Responsabilidade
Refere-se à obrigação que uma pessoa tem de fazer alguma coisa para outrem (Jucius e Schelender 1968, p.234).
• Autoridade
É o direito para fazer alguma coisa. Ela pode ser o direito de tomar decisões, de dar ordem e requerer obediência, ou simplesmente o direito de desempenhar um trabalho que foi designado. A autoridade tem poder formal e informal (Jucius e Schelender 1968, p.234).
• Comunicações
É um processo mediante o qual uma mensagem é enviada por um emissor, através de um determinado canal e entendida por um receptor (Vasconcelos 1972, p.20).
• Objetivos
É o alvo ou situação que se pretende atingir (Jucius e Schelender 1968, p.234).
• Estratégias
É a definição do caminho mais adequado para alcançar o objetivo. Segundo Nino (2008, p.100), a cultura organizacional representa uma percepção comum sustentada pelos membros da organização. Esse aspecto de uma cultura fica explicitado quando definimos uma cultura como um sistema de significados comuns. Então a cultura organizacional passa a ser observada também como um componente dos sistemas.
• Logística
Algumas organizações apostam na logística como diferencial competitivo para se manter no mercado, planeja e coordena suas ações gerenciando de forma integrada, do fornecedor da matéria prima até a certeza do perfeito atendimento ao cliente e sua satisfação.
É a definição de como e aonde a empresa quer chegar ao mercado, estabelecendo alguns critérios. Além de quando chegar nesta meta estabelecida, verificar através de suas metodologias se deve ou não expandir-se para outra direção. Segundo Nino (2008, pp.132 a 134), os métodos são divididos em etapas básicas:
• Diagnóstico
É a realização do conhecimento geral da empresa onde devem ser realizadas três etapas: - Análise de documentos; - Entrevistas; - Visitas in loco. Além de quatro etapas: - Identificação da visão; - Análise externa; - Análise interna e Análise dos concorrentes.
• Missão da Empresa
Deve ser estabelecida a razão de ser da empresa, bem como seu planejamento estratégico.
• Instrumentos Prescritivos e Quantitativos
Os instrumentos prescritivos levam a explicação do que deve ser feito pela organização para que se direcione ao alcance dos propósitos estabelecidos dentro de sua missão.
• Controle e Avaliação
Verifica-se como uma empresa está caminhando em direção à situação desejada.
As emergências são debeláveis quando conhecemos o exato conceito de proteção aos riscos que é a arte ou a função, que visa à proteção dos recursos humanos, materiais, ambientais e financeiros de uma empresa, através da eliminação ou redução dos seus riscos, através do financiamento dos riscos remanescentes, conforme seja economicamente mais viável. Segundo Nino (2008, p.450), um plano de emergência bem elaborado pode levar a sobrevivência de uma organização, minimizando seus gastos e perdas. Além disso, poderá levar à redução de parte do caos e trauma que ocasionam a falta de direção e controle durante uma emergência.
O perfil das empresas de segurança privadas no Brasil é bastante distinto, pois temos das pequenas às grandes empresas e vemos nessas organizações as diferenças gritantes quanto a sua política organizacional, ficando bem fácil de definir quem realmente leva a sério a questão de estruturação de staff. Daí verá quem realmente preocupou-se em manter-se no mercado, pois adotou procedimento e pensou em seu futuro às empresas que levantarem a cabeça e manterem um olhar realmente lá no futuro, essas estão demonstrando um verdadeiro diferencial competitivo, organizando hoje para estarem atuando amanhã.
REFERÊNCIAS:
MEIRELES, Nino Ricardo. Manual do Gestor da Segurança Corporativa. Salvador: Etera, 2008.

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